Lançamento:
12⁄02⁄2015
Dirigido
por: Sam Taylor-Johnson
Com:
Jamie Dornan, Dakota Johnson, Jennifer Ehle e outros
Gênero:
Erótico , Drama , Romance
Nacionalidade:
EUA
É difícil saber por onde começar a falar de
um filme que mal tem início, meio e fim. Quando fui assistir “Cinquenta tons de cinza” eu esperava que
pudesse sair da sessão e dizer que a história iria além do sexo, mas receio que
a história é só sexo. Afora a divulgação sensacional, e a animação dos fãs, o filme
não tem nada para mostrar. Só mesmo as intimidades de Dakota Johnson.
Os personagens protagonistas são escabrosos.
Anastasia e Christian não tem química nenhuma, e talvez nem deviam ter mesmo.
Os dois demonstram não apenas fraqueza psicológica, como distúrbios graves de
personalidade. Difícil encontrar uma cena no filme que valha a pena. Alguma
citação que te faça refletir por mais de um segundo.
Seguindo uma lógica dentro do filme, os
personagens não passam por nada o filme todo. Aliás, não há história a se
contar. Só sexo.
Por sinal, das cenas de sexo, não se pode
falar muito. Foram ousadas, se comparadas às de outros filmes, mas não podiam
ser menos ousadas, senão destruiriam a única coisa que o filme tem a oferecer.
Não se pode negar que Dakota tenha feito uma boa atuação como modelo, só
precisava se despir, gemer e gritar. Agora, como atriz, não imprimia qualquer
emoção.
Quanto a Jamie Dornan, não há muito trabalho
para o seu personagem. Apesar de tudo, a de se elogiar o fato de não estereotipar
o personagem diante das câmeras. Apesar de tudo, Christian Grey parece possuir
muitos problemas psicológicos e a trama lida com tudo de uma forma pacata
demais.
Ao final do filme, fica apenas um alívio:
acabou. Quando as coisas parecem convergir para o início de uma história de
fato, o filme termina, sem nem ao menos avisar. E só.
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